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Coisas que eu sei

Coisas que eu sei

17
Abr15

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PRD

capa_IChing.jpgEste livro existe: “I Ching”, uma leitura actual (e portuguesa…) de um clássico livro chinês com mais de 2000 anos. Aceitei escrever o prefácio porque me interesso pelo I-Ching há quase vinte anos, porque acho fascinantes os ensinamentos que encerra, e porque merece ser mais divulgado entre nós. Tenho pouco de esotérico, mas lá está: “não negue à partida uma ciência que desconhece…” Deixo aqui um bocadinho do meu prefácio, uma forma de dar força ao livro e de explicar esta minha atracção por uma obra, no mínimo, surpreendente…

“Nunca acreditei em qualquer coisa que estivesse muito para lá do que a vista alcança ou a lógica sustenta. Mas também nunca deixei de me fascinar pelo que me escapa (ignorância ou receio de saber…), fosse o segredo dos aviões levantarem voo ou a lógica das marés. Ao longo da vida, dei comigo a aceitar que me lessem cartas de Tarot e búzios, e ouvi longas prelecções sobre o mapa astrológica que me calhou. (…)
Porém, só quando conheci o I Ching parei, pela primeira vez, para pensar. Não na fé – mas antes no livre arbítrio que nos leva a decidir em função da razão ou do coração, tantas vezes apenas em função da intuição.  
(…)
Vivemos um tempo bipolar e aparentemente absurdo em que tudo é rápido, fugaz, tantas vezes incompreensível, e a sociedade deixa-se arrastar pelo turbilhão – mas ao mesmo tempo essa mesmíssima sociedade procura paz, explicação, meditação. Competitividade, concorrência, globalização, flexibilidade, insegurança – são tudo palavras antigas que se usam agora mais do que nunca. O tempo é de apreensão – mas é também de fascínio e paixão. Novas tecnologias, redes sociais, o mundo ao alcance de um click. De um lado, a rapidez e o stress – do outro, para compensar, a procura do relaxamento, da nova atitude, seja através de práticas como a do Yoga ou a mais comum massagem, a aromaterapia, a acupunctura.
Parece que o nosso organismo nos pede essa compensação pelos “trabalhos forçados” que lhe infligimos. Sinto esta dualidade diariamente – e procuro, como todos nós, escapar-lhe com os meus momentos, as minhas fugas, os meus segredos.
O I Ching é um desses pontos de fuga. E ao forçar-me a abrandar, por instantes, a agenda do meu dia, muda o curso da vida, na medida em que atrasa um café ou adia uma palavra infeliz que ía escrever. Com tudo o que isso implica. Gosto desse travão numa timeline que quero cada vez mais ser eu a definir. O I Ching é, para mim, apenas isso. É isso tudo”.

04
Nov14

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PRD

Às vezes há press-releases que dizem tudo o que podemos querer dizer. Este é um deles:

"Docente no ensino superior, Isabel Tallysha-Soares encontrou numa crónica de Miguel Esteves Cardoso o ponto de partida para um romance cuja escrita foi incentivada pelo jornalista Pedro Rolo Duarte. O resultado é este Eu, do Nada, uma belíssima obra de estreia, disponível a partir de hoje em em coolbooks.pt e na livraria virtual wook.pt.
Saga familiar com laivos de realismo mágico, Eu, do Nada remete o leitor para um universo que encontra paralelo nas primeiras obras de Isabel Allende, nomeadamente em Retrato a Sépia e A Casa dos Espíritos. Partilha com elas a abordagem das raízes familiares e ainda uma plasticidade discursiva que não deixará os leitores indiferentes".

Ou seja: recomendo vivamente. Já li e gostei muito.

24
Set14

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PRD

 

Há anos que esperava pelo primeiro romance da minha amiga Cláudia Clemente. Depois dos contos, depois dos documentários, depois de tanto talento exibido, faltava este passo. Aí está, para animar o nosso Outono...

24
Ago14

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PRD

Agora que, fechando Agosto, se ensaia o regresso à vida normal, vale a pena visitar este lugar: Palavras Ditas, o site que promove o mais recente projecto de formação nas areas do jornalismo, da comunicação, do audiovisual. Dirigido pelo jornalista Nuno Azinheira, reúne um generoso lote de profissionais e um ainda mais generoso lote de cursos/formações. Passear pelo site e perceber a paixão com que todo o projecto está a ser desenvolvido é meio-caminho andado para o apoiar. E com ele alinhar. Fica a ideia.

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